domingo, 23 de outubro de 2011

Ser Professor
É buscar dentro de cada um de nós
forças para prosseguir, mesmo com toda pressão,
toda tensão, toda falta de tempo...
Esse é nosso exercício diário!
Ser professor (a) é se alimentar do conhecimento
e fazer de si mesmo (a) janela aberta para o outro.
Ser professor (a) é formar gerações, propiciar o
questionamento e abrir as portas do saber.
Ser professor (a) é lutar pela transformação...
É formar e transformar,
através das letras, das artes, dos números...
Ser professor (a) é conhecer os limites do outro.
E, ainda assim, acreditar que ele seja capaz...
Ser professor (a) é também reconhecer que
todos os dias são feitos para aprender...
Sempre um pouco mais...
Ser professor (a)
É saber que o sonho é possível...
É sonhar com a sociedade melhor...
Inclusiva...
Onde todos possam ter acesso ao saber...
Ser professor (a) é também reconhecer que somos,
acima de tudo, seres humanos, e que temos licença para rir, chorar,
esbravejar.
Porque assim também ajudamos a pensar e construir o mundo.
Todos os dias do ano são seus, professor(a)!
Parabéns!
Feliz dia dos Professores

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

284 anos de Pirenópolis História de Histórias
No dia 07 de Outubro de 2011, Pirenópolis completa 284 anos. A cidade turística localizada aos pés da serra dos Pireneus ( Serra que por  lembrar os picos do Pirineus na Europa deu origem ao seu atual nome) e atravessada pelo rio das almas( Rio de tamanha importância Durante o período Aurífero  tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio histórico e Artístico Nacional) como conjunto paisagístico  em 1997, conhecida como Berço da cultura Goiana, pois foi na antiga Meia Ponte que surgiu a primeira biblioteca pública: o primeiro professor público de boas letras, para ensinar a população a ler; o primeiro Jornal do Centro-Oeste e o primeiro do Brasil a ser editado fora de uma capital, o A Matutina Meyapontense  correio oficial para as Províncias de Goiás e de Mato Grosso , o Primeiro cinema o Cine-Pireneus; e três  Teatros na virada do século XIX para o século XX.
Pirenópolis participou do período do ouro e também  do Período de expansão de Goiás, pelo vinculo existente entre a cidade e a capital Goiana, desde que os portugueses adrentaram para colonizar o centro brasileiro e encontraram aqui apenas os Índios por volta de 1727.
Principais Fatos na fundação de Pirenópolis:
Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte, em 1727 quando começou o inicio do povoamento, habitavam índios da nação  Caiapó e portugueses do norte de Portugal e da Gália sendo a maioria, trabalhavam na extração de ouro de aluvião do Rio das Almas. Os Primeiros Colonizadores da cidade Foram Urbano do Couto Menezes, Manuel Rodrigues Tomar, Antônio Rodrigues Frota e Antônio José de Campos.
É construída a Matriz de Nossa Senhora do Rosário em 1728, a maior Igreja do Centro Oeste Brasileiro, construída de Taipa de Pilão, Adobe, alicerce e portais em cantaria, armações de aroeira, telhas de barro, era usada no Inicio apenas por brancos, como cemitério  e nas celebrações de casamentos, missas e batizados, em 1732 as minas são elevados a Distrito e em 1736  a arraial.
Por volta de 1750 aumenta a produção aurífera e expande o crescimento populacional, e são construídas mais quatro igrejas : Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos(1747), a igreja mais ornada, frequentada por negros( extinta), Igreja Nossa Senhora do Carmo(1750) ( antigamente particular), Igreja Nosso Senhor do Bonfim(1754) (antigamente Particular), Igreja Nossa Senhora da Boa Morte da Lapa(1760) (Extinta).
Em 1800 começa a decadência da minas e o fortalecimento da agropecuária e o retorno da população urbana para a zona rural, o algodão goiano tem alto preço internacionalmente, a pecuária se intensifica e a cidade perde população. É construído na Fazenda Babilônia o engenho São Joaquim um dos maiores engenhos do Brasil, a cidade se destaca na agricultura e no comércio de cana de açúcar, algodão e no comércio tropeiro. Comendador Joaquim Alves dono da Fazenda Babilônia a maior empresa agrícola do Centro-Oeste comandante de Meia Ponte publica a Matutina Meyapontense, Jornal que servia de Publicação Oficial para Goiás e Mato Grosso e teve 526 edições. 1819 ocorre a introdução da festa do Divino, 1826 são introduzidas as cavalhadas. 1832 Promoção de Meia Ponte a Vila de Meia Ponte. 1851 Falece o comendador, começa a falência urbana, o comércio desloca-se para Santana das Antas atual Anápolis.1853 A vila foi promovida a cidade de Meia Ponte.
1890 a cidade de Meia Ponte passa a se chamar Pirenópolis. 1892 A comissão Cruls fica sediada em Pirenópolis e estuda a região para a analisar a possibildade de a cidade se tonar a capital Federal.1899 construção do Theatro de Pirenópolis. 1919 foi construída a casa de camara e cadeia próximo a beira rio, 1925 Massacre em Lagolândia, Reduto a Santa Dica( Benedita Cipriano da Veiga, Curandeira, Líder comunitária considerada santa).
1930- A economia local aumenta devido a exploração das pedreiras e pedras de Pirenópolis, inicia se o povoamento do Bairro Alto do Bonfim e a chegada de seus Primeiros moradores: José Olavo da Veiga, Antônio Apolinário  Aires da Silva, Sebastiana Garimpeira, Maria de Abreu, Benedita Jacó , Antônio Messias, Conceição Pereira de Siqueira etc.Essas pessoas trabalhavam no garimpo.
José Aires Da Silva e Zequim Basílio começaram a explorar a pedreira, onde até hoje a maioria dos habitantes do bairro trabalham.Construção do Cine Theatro Pireneus em etilo neo clássico funcionando apenas como teatro.
1933-Chegada das cargas automotivas, lombos de burros são substituidos por caminhões.
1936-O Cine Theatro Pireneus é reformado, para exibir filmes de cinema, tendo sua fachada alterada para o estilo art-Déco, passando a ser chamado de Cine Pireneus.
1937-Constução da Usina Velha Gerando energia para toda cidade.
1941-Matriz de Nossa Senhora do Rosário tombada como Patrimônio Histórico.
1944-Surge a Primeira Igreja Evangélica, a “Igreja Cristã Evangélica”.
1946-Foi inaugurada a nova Ponte sobre  o Rio das Almas de Pedra e Alicerce, a antiga de madeira havia ruído em 1941.
1960-Com a construção de Brasilia, Pirenópolis tem abertas as portas para a venda de suas pedras, e começa a receber visitantes que se interessam por sua cultura e pelas riquezas naturais do lugar.
1968-Chegada Televisão
1980-Foi inaugurada a  primeira ligação de asfalto, a GO(BR-153).
1987-A estrada de Corumbá foi asfaltada.
1990-a cidade passa a fazer parte do roteiro turístico de Goiás, o turismo passa a ser  uma das principais fontes de economia de Pirenópolis.A cidade passa a ser divulgada e desde então já participou de várias Novelas, e outras atrações.
1991- Inaugurada a Pousada dos Pireneus.
1997- Iniciado processo de revitalização do centro Histórico.
2000-Ponte de madeira é restaurada.
2002-Incêndio consome a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, restando apenas as Paredes.
2003-As obras de restauração da matriz foram iniciadas em Outubro de 2003.O dinheiro a ser utilizado na reconstrução foi arrecadado de empresas estatais Brasileiras e a empresa a tomar conta da obra foi a Empresa Biapó.
2006-Ficam Prontas as obras na Matriz.
2011-Pirenópolis completa 284 anos de muitas belezas naturais, culturais e sentimentais que cabem a cada um de nós preservar e compartilhar com as próximas gerações.







quarta-feira, 21 de setembro de 2011


Histórico do colégio Estadual Senhor do Bonfim - Pirenópolis 

Colégio Estadual Senhor do Bonfim
Trabalho desenvolvido pela Professora Maria Joselita Veiga Pompêo de Pina em 02 de Maio de 1996, e atualizado pelo aluno Alexandre Oliveira 2º ano em 21 de Setembro de 2011.
Este trabalho conta um pouco da história do bairro e do processo de Desenvolvimento do Colégio Estadual Senhor do Bonfim que desde 1963 mesmo com muitas dificuldades da época, não desistiu de lutar e mostrar a população que é possível educar.

A HISTÓRIA DO BAIRRO- ALTO DO BONFIM
Cada lugar tem um nome e uma história. Mesmo que não seja contada em livros, ela existe na memória dos moradores mais antigos.
Nosso bairro chama se Alto do Bonfim, em homenagem ao Senhor do Bonfim.
O bairro surgiu no Período de 1930, bem depois da construção da igreja Nosso Senhor do Bonfim uma típica Igreja Colonial Portuguesa construída entre 1750 e 1754 sua imagem de nosso Senhor do Bonfim foi trazida de Salvador pelo Sargento-Mor Antônio José de Campos através de um comboio com 264 escravos.
As Pinturas do altar mor e do teto foram feitas por Inácio Pereira Leal, possui quatro sinos, sendo que um deles é um dos mais antigos de Goiás, de 1756.
Os Primeiros moradores do bairro foram: José Olavo da Veiga, Antônio Apolinário  Aires da Silva, Sebastiana Garimpeira, Maria de Abreu, Benedita Jacó , Antônio Messias, Conceição Pereira de Siqueira etc.Essas pessoas trabalhavam no garimpo.
José Aires Da Silva e Zequim Basílio começaram a explorar a pedreira, onde até hoje a maioria dos habitantes do bairro trabalham.
Itens Da igreja Nosso Senhor do Bonfim







DADOS DE NOSSA ESCOLA
Escola Estadual “Senhor do Bonfim”, construída  no ano de 1964 pelo prefeito Luiz Abadia de Pina, Terezinha Nascimento foi a primeira diretora legalizada da escola  em abril de 1970, que dirigiu até abril de 1983. Nos anos  de 1982 a 1983 a escola funcionou no salão paroquial, emprestado pelo Frei Primo Carrara, pároco da cidade.
Em 1984 Inaugurou-se o novo prédio no Setor Aeroporto no Governo de Iris Rezende Machado, Sendo Diretora Ana Silva Peixoto de Pina, que dirigiu a escola  até 1990.
Desde de 1990 á 1996 Daura de Aquino, De agosto de 1996 Selma D’Abadia Oliveira até 1999 passando de Escola Estadual Senhor do Bonfim para  Colégio  Estadual Senhor do Bonfim, De 1999 a 2001 Maria Joselita Pompêo de Pina, De 2001 a 2006 Mirian Lobo, De 2006 a 2009 Abadia Santana Amorim Jaime,  De 2009 a 2011 José Roberto Ferreira e Atualmente Nivia Camargo.
HISTÓRIA DO COLÉGIO ESTADUAL SENHOR DO BONFIM
Criada em 1963, por iniciativa do Doutor Wilson Pompêo de Pina, a Escola Reunida Do Senhor do Bonfim em um ano enfrentou vários Obstáculos.
A escola Começou na Sacristia da Igreja Nosso Senhor do Bonfim, para atender as crianças do bairro.
As professoras Rosa D’ Abadia e Colandy de Carvalho foram as primeiras a lecionar, á tarde para uma turma de iniciantes Rosa Lecionava de manhã e Colandy à tarde para uma turma de iniciantes, o pré. Até então só funcionavam duas salas o 1° e o pré. As professoras por acharem o local pouco cômodo pediu ao responsável (Dr. Braz Wilson) que arrumasse um lugar mais agradável para elas e também para os alunos, já que  na sacristia era escuro, apertado e pouco arejado. Foi então, alugado um cômodo na casa do Senhor José Basílio de Oliveira Filho. A casa tinha um quintal bastante grande e com diversas variedades de árvores frutíferas. Tinha também muita poeira e terra vermelha, o que dificultava a  limpeza na sala de aula, limpa pelas próprias professoras e também a limpeza dos alunos, que durante todo o tempo fugiam para o amplo quintal, em busca de uma fruta para comer.
Diante desses   fatos, as professoras resolveram voltar para a sacristia da igreja , após mais menos dois meses de Experiência. Na igreja ficaram mais algum tempo, até que o padre da época, Frei primo Carrara, não mais permitiu a continuação das aulas devido o mau comportamento dos alunos.
Nesse tempo saiu a Professora Rosa D’Abadia e entrou em seu lugar Maria Dalva de Sá Carvalho(dona Dalvinha).
Com a insistência do padre, alugaram um cômodo na casa do Senhor Emílio de  Carvalho. O cômodo tinha a porta para o beco, e a ali permaneceram até que a Delegada de Ensino Dona Maria Helena Bergamelli não mais permitiu seu funcionamento naquele lugar.
Conta dona Dalvinha que foi o período mais triste da escola principalmente para os alunos que eram pequenos, pois, tiveram que ir terminar o não letivo na escola do Alto da Lapa, na Escola Estadual “Professor Ermano da Conceição”.
O Dr. Braz Wilson, preocupado, levou a sério o problema no conhecimento de Dr. Geraldo Pina, que na época era secretário de Estado do então governador da época Dr. Mauro Borges Teixeira.
Através do secretario da Educação e Saúde, Padre Ruf , conseguiram uma verba estadual para a compra de um terreno e a construção da escola, para o bairro do Alto do Bonfim.
A verba foi repassada ao prefeito da época Senhor Luiz da Abadia de Pina e em tempo recorde, o prédio foi construído. Em 1964, no inicio do ano escolar, o grupo já estava pronto, com duas salas de Aulas, secretária, cozinha e sanitários. Ele foi construído atrás da Igreja Nosso Senhor do Bonfim.
Começava uma nova época para a Escola Reunida do Senhor do Bonfim e para os moradores do bairro.
Maria Dalva Sá Carvalho era professora e também a responsável pela escola, vieram outros professores e novos alunos, mas a escola não tinha direito a diretora, devido ao numero de alunos. Achando difícil fazer as duas coisas, Dona Dalvinha passou a responsabilidade da Escola para Dona Ecy de Carvalho que também foi trabalhar no novo grupo.
Dona Ecy de Carvalho , ficou até Abril  de 1969, quando no mês de maio, assumiu a Responsabilidade da Escola Terezinha Nascimento.  Terezinha não era Professora e nem diretora legalizada na escola. Ela veio para fazer um trabalho com os moradores do bairro, para que colocassem seus filhos na escola, já que só a minoria frenquentava a mesma  .
No ano de 1970, com resultado de seu trabalho, conseguiram matricular 204 alunos. Com esse número de alunos a Escola Reunida Senhor do Bonfim, passou a Grupo Escolar Senhor do Bonfim com direito a diretora. A situação do grupo só foi regularizada, com toda a papelada pronta em Novembro de 1970, quando Terezinha Nascimento foi legalizada como Diretora da escola.
Com 204 alunos, a secretaria do grupo, passou a ser sala de Aulas e a Cozinha passou a ser secretaria. A Primeira Secretária da escola Foi Sônia Nascimento.
O lanche era feito na casa da merendeira que morava Próximo a Escola . Era Dona Madalena de Chica de Cota, que mais tarde passou para sua filha Conceição e mais tarde para Dona Maria Auxiliadora dos Reis.
Terezinha Nascimento Dirigiu a Escola de maio 1969 até abril de 1983.
Nos anos de 1982 e 1983 a escola funcionou no salão Paroquial, emprestado pelo Frei Primo Carrara, enquanto o novo prédio era construído.Em 1984 Inaugurou se o Prédio na Rua Joaquim Augusto curado Quadra 63 lote 28  no Setor Aeroporto no Governo de Iris Rezende Machado, Sendo Diretora Ana Silva Peixoto de Pina, que dirigiu a escola  até 1990.
Desde de 1990 á 1996 Daura de Aquino, De agosto de 1996 Selma D’Abadia Oliveira até 1999 passando de Escola Estadual Senhor do Bonfim para  Colégio  Estadual Senhor do Bonfim, De 1999 a 2001 Maria Joselita Pompêo de Pina, De 2001 a 2006 Mirian Lobo, De 2006 a 2009 Abadia Santana Amorim Jaime,  De 2009 a 2011 José Roberto Ferreira e Atualmente Nivia Camargo.


 



Erika, Vânia Quirino e Claudiane


Magnum


Cássia e José Roberto


                                                   Vanuza Pires e Maria Aparecida


Joyce


                                                                    Joelma e Vanuza Pires


Vanusa Fonseca, Vânia Jacinto, escritora Edna Rezende participante da Flipiri e Palmira



Vânia Godinho

                                                                        
                                                                           Noêmia

                                                                        
                                                                            Nívia


                                                                               Chris


                                                        Ao centro Chris e Jovânia